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domingo, 21 de outubro de 2012

Profissão: Professor de Artes Visuais

Falar sobre como deve ser o perfil de professor não é nada fácil, pois estaremos fazendo uma avaliação precipitada e desta forma estaremos de certo modo entrando em muitos detalhes como projetos políticos pedagógicos diferentes, metodologias diversificadas e até mesmo interferindo no planejamento de cada profissional. Agora quando o assunto esta relacionado a importância de estar habilitado para aplicar e/ou desenvolver um trabalho dentro do ambiente sendo este qualquer que seja, de certo modo esbarramos em diferentes Leis e regras que determinam qual deve ser a postura deste profissional. O primeiro passo deste profissional é ele buscar ter um conhecimento consistente para exercer esta profissão e buscar sempre estar atualizado em diferentes assuntos. Certa vez me perguntei se “era possível ensinar Artes e até mesmo aprender Artes?” e pude perceber que se analisado o aprender baseando-se nos aspectos históricos, minha resposta sem sombras de dúvidas é “sim”, pois temos o período do Renascimento Italiano que nos proporciona uma noção de artes e de artistas. Partindo deste contexto percebe-se a importância que tem um professor como transmissor de experiência, informação e principalmente sendo ele mediador que ajuda seus alunos a construir, reconstruir, reconhecer, descobrir conceitos ou novos conceitos, oportunizando-os e provocando novas sensações que ocasionam transformações nos diferentes aspectos da sociedade. Mas quero ressaltar que meu “sim” desconsidera diversos fatores sendo eles históricos, social e econômico do nosso Brasil. Vale ainda ressaltar que não existe um modelo pronto e preciso, pois estamos lidando com pessoas que tem pensamentos diferenciados dos demais e até mesmo vivem em ambientes que podem favorecê-los ou desfavorecê-los. Isto impossibilita o educador seguir passos, modelos e regras, pois acredito que para o professor transmitir experiências, todo o momento faz-se essencial desde que considerada a individualidade do ser humano. Há uma infinidade de leis, resoluções, artigos, livros e pensamentos que definem e orientam esse profissional quanto ao que deve ser trabalhado com os educandos tomo como exemplo os PCNs, as LDBs, ECA e a nossa tão falada Constituição Brasileira. Mas de nada adiantará se os professores e futuros professores independentemente da disciplina não conhecer os conceitos fundamentais que proporciona o saber quanto a disciplina lecionada, pois é isso que aprimorará e agregará novos conhecimentos, conceitos e valores. É tudo isso que vai gerar amor pelas “coisas” e dar vida a imaginação, fantasia e desejo. Acredito que a função do professor não esta relacionada apenas no ato de inferir conhecimento mesmo que a ele esteja atribuída essa função, mas também é sua a função de gerar e dar progresso ao conhecimento, para que assim se cumpra o que há estampado na bandeira do Brasil. O curso de Artes Visuais no qual realizo, extirpou uma visão primata que eu tinha quanto a formação em Artes Visuais que a meu ver deixava à desejar devido o fato de o professor cobrar o aluno, mas não “realizar”, não “vivenciar”, não “praticar”, não “saber”, nos usar como “cobaias” e por não “serem” artistas. Percebo que o curso me leva a uma consciência mais apurada e renovadora do que seja ser um professor de Educação Artística atualmente denominado de Artes Visuais, após as devidas mudanças realizadas para acompanhar avanços e contribuir para a unificação das habilitações que antigamente seguiam outros critérios conforme a Lei nº 5.692/71, onde os cursandos tinham que optar sair habilitados em Artes Plásticas, em Artes Cênicas ou em Desenho, estes não podendo lecionar em ambas as areas, sendo que a mesma lei se referia a polivalência. Mas o novo Parecer CNE/CES nº 67/2003 foi aprovado, seguindo uma proposta sistematizada pela Comissão de Especialistas de Ensino de Artes Visuais da SESu/MEC, " que defende a formação de profissionais habilitados para a produção, a pesquisa, a crítica e ao ensino das Artes Visuais" e sua formação deve contemplar "o desenvolvimento da percepção, da reflexão e do potencial criativo, dentro da especificidade do pensamento visual". Tal perfil considera, portanto, que o profissional das Artes Visuais trabalha com um modo de percepção e conhecimento específico, qual seja, o visual, certamente em interação com outras formas de percepção e conhecimento, como o verbal e o sonoro. Atento às tecnologias de produção e reprodução visual, de novas demandas de mercado e de sua contextualização marcada pela competição e pela excelência nas diferentes modalidades de formação profissional, possibilitando uma formação profissional que revele, pelo menos, as competências e habilidades para exercer essa função. Essas reformulações possibilitaram a substituição progressiva do antigo curso de Educação Artística para o curso de Artes Visuais. Isso demonstra que há avanços e progressos que possibilitam esse professor trabalhar diferentes habilidades e se especializar em ambas as areas possíveis dentro das Artes, o que de certo modo contribui na formação e perfil dele, ampliando seus horizontes e atualização, pois devido os avanços tecnológicos o professor terá ampliada sua função de instruir esses alunos quanto a seleção das informações contribuindo para a aquisição e propagação de novas habilidades. Concluo afirmando que independente da disciplina o professor deve sempre estar se reciclando para continuar sendo útil dentro da sociedade e não fazendo ele uso do tecnicismo na sala de aulas, mas desenvolvendo o educando independentemente do nível de ensino, mas num todo para a vida servindo ele de referência para as futuras gerações que desejam viver e não simplesmente “sobreviver”.

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